Em uma matéria publicada pelo site O GLOBO, no mês passado, foi relatado que pelo menos 25% das pessoas infectadas pelo novo coronavírus nos Estados Unidos são assintomáticas. O especialista e diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano (CDC), Robert Redfield, trouxe um alerta, dizendo que o número de assintomáticos podem ser um risco para a contenção da Covid-19.
Redfield, fala sobre casos nos Estados Unidos, mas não exclui a realidade que no Brasil também existe casos assintomáticos. No município de Senador Alexandre Costa, no Maranhão, com aproximadamente 11 mil habitantes teve o caso da enfermeira que testou positivo para Covid-19, e relatou que possivelmente contraiu o vírus de uma pessoa assintomática.
Dias atrás foi divulgado o resultado de um teste rápido de um rapaz que trabalha na prefeitura de Senador Alexandre Costa, o teste indicou que ele havia sido exposto, infectado e curado sem ao menos saber, "adoeceu e já está completamente curado", disse o prefeito Dr Orlando Arouche. Logo o ocorrido gerou uma grande discussão, uma vez que ele não se isolou, chegando a dizer:
Mas eu senti só foi um dia, diarreia, não senti o gosto da comida, cheiro, ela veio fraca pra cima de mim, mas eu senti um dia, até falei pro Orlando, está com trinta dias atrás, eu senti.
O caso acima não representa um assintomático, pois ele mesmo diz que sentiu "um dia", mas serve para nossa reflexão. Os assintomáticos não tem culpa, uma vez que não sabem que estão infectados, mas a estratégia de contenção acaba sendo frustrada com casos surgindo e os profissionais da saúde sem saber de quem o paciente contraiu o vírus, e se outras pessoas também foram expostas ou não.
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